quarta-feira, 10 de março de 2021

CLARA FELIPA CAMARÃO

 



Pertencente à tribo que habitava a margem esquerda do Rio Potengi, Clara Maranhão nasceu provavelmente em Aldeia Velha, arredores de Natal, na segunda metade do Século XVII. Não há registro do local e data de sua morte.

A bela índia que se sobressai nos primeiros capítulos da nossa história recebeu o nome de CLARA CAMARÃO ao se batizar e casar com ANTONIO FELIPE CAMARÃO, o índio Poti, da nação potiguar, herói da guerra contra os holandeses. Depois de casada, Clara passou a acompanhar o marido em todos os combates. Guerreira, rompeu a secular divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos, no tempo necessário para participar de balhas. Dominava o arco e a fecha, a lança e o tacape. Montada a cavalo, investia contra as espadas e os arcabazes do inimigo. Como não podia lutar ao lado com o marido, proibição imposta pelos costumes tribais, formava um pelotão de índias potiguares sob seu comando. Segundo Abreu de Lima, Clara Camarão, de uma valentia incrível, afrontou odos os perigos, castigou por muitas vezes o inimigo e penetrou nos mais cerrados batalhões. Ao passo que combatia. Exortava os soldados a cumprir os seus deveres, prometendo-lhes vitória, dando assim o exemplo a muitas mulheres que procuravam imitá-la”

FONTE – LIVRO A MULHER POTIGUAR – CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA

CLARA FILIPA CAMARÃO

 


CLARA FILIPA CAMARÃO foi uma indígena brasileira, provavelmente da etnia Potiguara, que viveu no século 17, na região onde localiza-se atualmente o bairro de Igapó, Rio Grande do Norte, às margens do Rio Potengi. Foi catequizada por padres jesuítas juntamente com seu marido, Felipe Camarão.

Entrou para a história brasileira por participar de batalhas junto com seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. As invasões holandesas foram o maior conflito político-militar da colônia. Foi uma luta pelo controle do açúcar, bem como das fontes de suprimento de escravos.

Como os costumes tribais não permitiam que ela lutasse diretamente no grupo do marido, ela se tornou líder de um pelotão feminino, e os dois grupos lutavam juntos.

Clara e Felipe Camarão participaram de vários confrontos contra o domínio holandês. Um dos mais famosos foi a batalha de Porto Calvo, em 1637.

Sua coragem levou à vitória contra a invasão holandesa e fez Clara entrar para a história como uma heroína. Seu marido faleceu, pouco tempo após a batalha dos Guararapes. Não existem registros da vida de Clara após a morte do marido.

Mesmo esquecida por muitos anos na história, Clara Camarão foi homenageada em versos pelo poeta brasileiro José da Natividade Saldanha. E a Refinaria Potiguar Clara Camarão recebeu seu nome em homenagem a ela. Em 27 de março de 2017, o nome de Clara Camarão  foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria

FONTE – OBSERVATÓRIO

CLARA FILIPA CAMARÃO

 


Clara Filipa Camarão nasceu no começo do século XVII no Rio Grande do Norte, na aldeia Igapó. Acredita-se que ela fazia parte do povo tupi que residia na região.

Ela foi catequizada por jesuítas em sua tribo e foi companheira de Antonio Felipe Camarão, português de quem assumiu o nome. Seu nome de índia não é conhecido.

O grande destaque de Clara foi como guerreira. Ela deixou os hábitos domésticos típicos tanto para as tribos indígenas quanto para as mulheres portuguesas da época e lutou contra as invasões holandesas em Pernambuco – foi destemida o bastante para ficar à frente das linhas de batalha! Clara tentou defender as posições militares e a população também.

Enquanto muitas mulheres fugiam do local, levando seus filhos, Clara permaneceu no combate. Ela também foi líder de um pelotão formado só por mulheres, chamado de “Heroínas de Tejecupapo”.

FONTE – AS MINHAS MEMÓRIAS

CLARA FILIPA CAMARÃO

 


Clara Filipa Camarão
, nasceu na metade do século XVII, indígena brasileira, provavelmente, da tribo potiguar no bairro de Igapó na cidade do Natal, então Capitania do Rio Grande (hoje o estado do Rio Grande do Norte), que foi catequizada por padres jesuítas, juntamente com seu marido Filipe Camarão. É considerada uma das precursoras do feminismo no Brasil já que ela rompeu barreiras acabando com a divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos, para participar de batalhas junto ao seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. Clara também liderou um grupo de guerreiras nativas na luta contra os holandeses durante a colonização na cidade Porto Calvo no estado de Alagoas em 1637. Não há registro do local e data de sua morte.

FONTE – NOTA TERAPIA


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